BRUXELAS: Flores, chocolates e cervejas – SEGUNDO DIA
Quartier Royale e Museus
Como no dia anterior tínhamos passeado bastante nos arredores da Grand-Place, resolvemos focar nosso segundo dia no Quartier Royale e nos excelentes museus de Bruxelas. Começamos pelo Palais Royale, que fica em frente ao Parque de Bruxelas. Foi só descer a rua do hotel e já estávamos lá. A entrada no Palais Royale é gratuita, mas tivemos que enfrentar uma fila razoável. O palácio só é aberto no verão, confirmando que esse foi o período ideal para visitar a cidade. Afinal, é um passeio imperdível! O palácio, de médio porte, tem vários salões com objetos da realeza e exposições de fotos. Ele oferece também uma exposição direcionada às crianças.
Ao sairmos do Palais Royale fomos para a região dos museus, bem próxima dali. O Musée BELvue, o Musée Old Masters (Museu de Arte Antiga), o Musée Modern (Museu de Arte Moderna), o Musée René Magritte e o Musée des Instruments de Musique (Museu de Instrumentos Musicais) se concentram na mesma área. É possível comprar ingressos individuais ou combinados. Compramos o combo Magritte, Modern, Old Masters e Fin-de-Siècle por €13. Individualmente, a entrada em cada um desses museus custa €8.
A parte ruim da nossa compra: perdemos o ticket depois do primeiro museu visitado. A parte boa: visitamos o Musée Magritte, ponto alto do dia. Com acervo riquíssimo da obra surrealista do artista, dados biográficos e fotografias, nossa dose de arte foi plenamente preenchida.
Quando saímos do Musée Magritte, passamos pela frente do Musée des Instruments de Musique para apreciar a sua linda fachada art nouveau. Descemos um pouco a rua e chegamos a Le Mont des Arts, um complexo urbanístico formado pela Bibliothèque Royale de Belgique, pelo Palais des Congrès (Palácio do Congresso), pelo Archives Générales du Royaume e por um lindo jardim. De lá, temos uma linda vista da cidade. Estava acontecendo um festival de verão que deixou a praça muito animada, cheia de barracas de comida e artigos locais.
Caminhamos após para a Place du Grand Sablon, foi uma caminhada de dez minutos. Nos entornos dessa praça, existem vários restaurantes, lojas de chocolates, bares e a Église Notre-Dame du Sablon (Igreja Nossa Senhora do Sablon).
Almoçamos por ali, na despretensiosa brasserie L’entrée des Artistes. Com paredes vermelhas e quadros de artistas em preto e branco fixados nas paredes, o restaurante possui excelente atendimento e ambiente acolhedor. Pedimos duas cervejas como aperitivos, nos trouxeram pão e azeite de acompanhamento. Como almoço, pedimos o prato belga Carbonnades, uma carne cozida na cerveja, acompanhado de batata frita, além de uma carne à milanesa com talharim, também uma especialidade da casa. Os pratos eram simples, mas bem servidos e saborosos. Nada remarcável, embora estivesse bom. Tudo custou €40,10.
Depois da experiência gastronômica, atravessamos a rua e fomos tomar um chocolate na Godiva. Após, passeamos um pouco pelas redondezas, aproveitando as ruas mais tranquilas em comparação ao centro.
À tarde retornamos à Grand-Place para subir no balcão do Hôtel de Ville, onde teríamos uma visão geral do Tapete de Flores. A fila estava bem menor do que no dia anterior, ficamos animadas. O valor da entrada individual foi €5 e ainda tivemos direito a um livrinho explicativo sobre o evento, com fotos das edições anteriores. De quebra, ainda olhamos algumas salas desse magnifico prédio.
No final da tarde, fomos conhecer o famoso Bar Delirium. Ele tem um público jovem e animado. No primeiro andar oferece musica eletrônica e ambiente descontraído. Há cartazes vintage de publicidade, placas e barris de cervejas compondo a decoração. Não tem atendimento nas mesas, é necessário ir ao balcão. O segundo andar é mais tranquilo, não tem música e a frequência é menor. Tomamos quatro cervejas de preços variados, a primeira rodada foi €5,40.
Jantamos, em seguida, a alguns passos dali, no tradicional Chez Léon, restaurante especializado em Moules et Frites, inaugurado em 1893. Em 1989, esse restaurante abriu uma rede na França (Léon de Bruxelles), onde atualmente conta com 60 unidades. Mais cedo, tínhamos passado pela frente do restaurante na movimentada Rue des Bouchers, quando foi impossível não notar a enorme fila que ali se formava. No horário que saímos do Delirium, por volta de 21h30, não havia qualquer fila no Chez Léon, quando então aproveitamos para experimentar.
Como sou alérgica a alguns mariscos, resolvi pedir apenas umas frituras, modo de preparo especial da casa. Comi croquetes de camarão e queijo, perfeitamente empanados (€11,85).
Bruna, no entanto, pôde desfrutar da especialidade da casa, o prato mais típico do pais: o famoso Moules et Frites (mexilhões e batatas fritas). Ela pediu os moules à l’escargot gratinée. Segundo ela, foram os melhores moules da vida, perfeitamente temperados. A conta nem foi muito cara. Com os dois pratos e uma cerveja da casa, ficou em €36,40. Com essa experiência, passamos a apreciar a culinária belga. Embora tenhamos lido algumas críticas negativas ao restaurante, tivemos uma ótima experiência.
Encerramos o dia com uma bela caminhada até nosso hotel, extremamente satisfeitas com mais esse dia em Bruxelas.
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